A dança afro-brasileira se propõe a reconhecer a contribuição dos povos africanos e dos afrodescendentes na formação da sociedade brasileira na área cultural, através da dança afro-brasileira, usando-a como instrumento de socialização e transmissão da herança cultural dos nossos ancestrais e a valorização da história africana e assim construindo uma sociedade democrática.
As manifestações populares tradicionais, representadas através das danças e músicas afro, através da sua pluralidade cultural representam a fé, a religião, a vida cotidiana, as diferenças étnicas, a identidade cultural do povo no qual está inserida.
A dança afro-brasileira está contida nas danças religiosas e profanas advindas da África, traduzidas pelos escravos, sendo aqui desenvolvidas e transformadas por forças de diferentes influências, inclusive:
– Pelo sincretismo religioso;
– Pelas várias formas de expressão;
– Pelas manifestações culturais dos escravos.
Nas danças religiosas, cada ORIXÁ é homenageado através de ritmos e movimentos próprios e característicos de sua dança, onde perpetua a memória africana, quer pela ação social ou pela ação cerimonial que cada DIVINDADE apresenta.
As danças profanas ocorriam nos momentos de festas nas senzalas, após um longo dia de trabalho nas lavouras do café e cana-de-açúcar, sendo assim criadas, apresentadas e executadas: o lundu, o jongo, o cafezal, o samba… Entre tantas outras.